Sessão síncrona – Aluno e professor comunicam, em
tempo real, normalmente através de uma plataforma que suporta um sistema de gestão da aprendizagem
(LMS - Learning Management System).
Estas sessões devem ocupar apenas uma parte do calendário da comunicação a estabelecer entre professores e alunos ou entre
formandos e formadores.
O facto de, no ensino presencial, alunos e
professores estarem reunidos regularmente na mesma sala poderia sugerir que a
generalidade das lições à distância devesse adotar a mesma configuração.
Porém, o modelo clássico de E@D se por um lado
exige maior grau de planificação ao docente/formador, por outro deve colocar a ênfase
no trabalho do aluno/formando. Este paradigma exige que o aluno, dotado de
certo grau de autonomia, desenvolva capacidades de autoregulação, automotivação
e autodisciplina, processos que seriam limitados pela omnipresença da
sincronia.
No atual quadro pandémico a questão da autonomia,
que subjaz ao E@D, tem vindo a ser objeto de ampla discussão: o tópico
principal reside na hipótese de transformar «necessidade» em «oportunidade»
(REIS, 2020 ou CRISTO, 2020).
REIS, Carlos - Ensino a distância: oportunidade e
não oportunismo [Em linha]. Lisboa: Público,
2020 [Consultado em 5.05.2020]. Disponível em WWW: <URL https://www.publico.pt/2020/05/05/opiniao/opiniao/ensino-distancia-oportunidade-nao-oportunismo-1915043>.
CRISTO, Alexandre – O ensino à distância funciona? [Em
linha]. Lisboa: Observador, 2020
[Consultado em 5.05.2020]. Disponível em WWW: <URL https://observador.pt/especiais/o-ensino-a-distancia-funciona/>.